sábado, 15 de agosto de 2009

3º FESTIVAL MUNDIAL DE FOLCLORE NA MAIA



















































A 3ª edição do Festival Internacional de Folclore de Moreira da Maia, segundo as palavras da nossa directora, Lucília Santos, resultou «num evento de grande envergadura e que marcou pela qualidade e espectacularidade». Frisou também que «é intenção do Grupo Regional continuar a dignificar as tradições da nossa terra com realizações que possam divulgar pelo nosso país pelo mundo fora, aquilo que marca a nossa identidade como povo».Na abertura do festival, um antigo carro dos Bombeiros Voluntários de Moreira transportou até ao palco os componentes de cada representação, levando consigo as suas respectivas bandeiras nacionais, um gesto que criou emotividade no expressivo número de público, assim como o cantar do hino nacional de cada país.O cenário, como de costume, um deslumbramento bem representado com uma pintura do pintor e escultor, Quim Almeida, que explicou o significado da sua obra: «Nele estão pintados setenta e cinco pilares que representam os setenta e cinco anos que o grupo promove e preserva a cultura popular portuguesa. Sobre estes pilares assenta uma escada que desaparece na profundidade da luz, para que o grupo continue em direcção ao brilho que sempre teve. Os pilares e a escada emergem de um espelho de água para que o grupo mantenha límpido aquilo que os nossos antepassados nos ensinaram.É também a água que nos une e nos separa. As cores predominantes são o azul, o branco e o amarelo. O azul representa o céu e o mar que tanto temos. O amarelo representa o antigo trigo da Maia e o esplendor do Santo lenho de Moreira, e a alegria do povo Maiato. O branco é a paz entre os homens».O presidente da Câmara Municipal da Maia, esteve presente expressou com um certa emotividade que «este é realmente um festival fantástico». No entanto, na brochura alusiva ao certame, na sua mensagem, o edil, para além de enaltecer a realização do festival e os seus obreiros, refere que «a cultura desempenha um papel fundamental na vida em sociedade e manifestações culturais como esta merecem da nossa parte todo o apoio e carinho. O Folclore é uma riqueza que temos o dever de preservar e incentivar nas gerações futuras, algo que este festival desempenha com elevada competência».Para além do Grupo Regional de Moreira da Maia, outras participações fizeram brilhar o seu folclore palco da Feira de Pedras Rubras: Grupo Etnográfico da Região de Coimbra; Grupo Etnográfico Danças e Cantares do Minho, Lisboa; Asociacion Cultural Identidad Peru Danza y Musica – Arequipa Peru; Folk Ensemble Kladets, Moscovo – Rússia; Songkhla Rajabhat University Folk Dance Troupe- Tailândia, e o Apple Chill Cloggeres – Carrboro NC – Estados Unidos América.A anteceder o festival, de tarde, na sede da Junta de Freguesia de Moreira proporcionou-se a sessão de boas-vindas aos grupos convidados.O presidente da Junta de Freguesia demonstrou estar «feliz com esta realização e uma honra receber as representações oriundas de várias culturas».Também o presidente da Assembleia de Freguesia – e que acumula o cargo de presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários de Moreira, António Freitas, salientou que «é aqui neste tipo de evento que vemos a importância dos intercâmbios entre comunidades homens».